Manuela Fadul – Terapeuta

Alergias

Analise a imagem abaixo:

Podemos ver um bebê chorando e assustado com um cão que se aproximou latindo, agitado e mostrando os dentes. Algum tempo depois, os pais desse bebê percebem que ele desenvolveu uma alergia a cães.

O que aconteceu aqui?

Quando nós passamos por um conflito, ou seja, uma situação mal vivenciada que nos pega de surpresa (entenda o que é um conflito na Nova Medicina Germânica), o nosso cérebro fica extremamente alerta e registra os elementos que fizeram parte desse conflito (objetos, pessoas, animais, alimentos, cores, cheiros, temperatura, dia, horário, texturas, sons etc.) até o conflito ser totalmente resolvido.

No exemplo acima, o cão se tornou o “elemento perigoso”. Talvez a imagem acima tenha gerado algum desconforto em você. Podemos chamar esses elementos de “gatilhos” ou, como é chamado na Nova Medicina Germânica (NMG), de trilhos do conflito, pois eles funcionam como trilhos de trem que nos levam de volta ao conflito. Então, todas as vezes que o bebê entrar em contato (físico ou não) com um cão, ele terá uma recaída de conflito e daí em seguida surgem as alergias.

As reações alérgicas funcionam como um alerta do corpo: “Cuidado! Você já sofreu um conflito com esse elemento antes”. Biologicamente falando, esse alerta é o propósito biológico (5ª Lei Biológica) das alergias.

Tudo isso não significa que todos os bebês que passarem pela situação acima irão desenvolver uma alergia. Tudo depende de como o indivíduo viveu uma situação, ou seja, se ele percebeu aquela experiência como um conflito. É a nossa percepção que define isso, a forma como enxergamos o mundo. Existem diversos tipos de alergia e cada pessoa desenvolve sintomas distintos. Isso nos mostra a percepção da pessoa com relação ao conflito.

As intolerâncias e alergias alimentares nos mostram que a pessoa provavelmente estava consumindo o alimento do qual ela é alérgica quando viveu um conflito. Por exemplo, uma briga durante uma refeição ou quando recebeu notícias ruins enquanto comia o alimento. Quando a pessoa retira o alimento da sua dieta, claramente se livrará dos sintomas, porém isto não cura a alergia ou intolerância – só “cura” enquanto ela não estiver em contato com esse trilho-alimento.

As alergias que afetam a mucosa nasal, causando espirros, corizacongestão nasal, sinusite, rinite, são causadas por o que chamamos na NMG de “conflito de mau cheiro”. É uma situação que não “cheira bem”, seja no sentido literal ou figurado. Os sintomas surgem depois que o perigo já passou, sendo uma forma do corpo se livrar de qualquer resíduo do processo de reparação ou, de forma figurada, do “mau cheiro”. Pode ser o “mau cheiro” de um “competidor” no trabalho ou no relacionamento, pode ser uma pessoa que é insuportável para alguém, ou um cheiro “perigoso” que uma pessoa acredita fazer mal para ela, como cheiro de mofo, fumaça ou cigarro.

Os sintomas alérgicos que afetam a pele revelam os “conflitos de contato/separação” que a pessoa vivenciou. Isso significa que ela perdeu o contato físico com algo ou alguém ou desejou muito se livrar de um contato físico. Por exemplo, bebês que desenvolvem dermatite ao redor da boca após o desmame abrupto. Nesse caso, se o bebê passa a beber leite da vaca após o desmame, isso pode gerar uma intolerância ou alergia ao leite. Pessoas que desenvolvem dermatite, urticáriaeczema, entre outros, quando entram em contato, por exemplo, com joias, perfumes ou pelo de animais, estão tendo recaídas de conflito de contato/separação.

Estes são alguns exemplos de alergias. Para encontrar as causas e resolver as reações alérgicas, faz-se necessário analisar cuidadosamente as circunstâncias dos sintomas – quando ocorrem, após quais situações, com que pessoas, que dias na semana, horário etc. Todos esses trilhos do conflito nos revelam informações importantes para que possamos resolver e nos curar das alergias. Talvez, somente com estas informações, você consiga identificar as causas das suas alergias e se curar.