Manuela Fadul – Terapeuta

Conjuntivite

A conjuntivite é uma inflamação que ocorre nos olhos, mais especificamente na conjuntiva. Os sintomas típicos são:

  • Olho vermelho e lacrimejante
  • Pálpebra inchada
  • Irritação, coceira e dor
  • Dificuldade para abrir o olho
  • Sensibilidade à luz
  • Secreção amarelada

De acordo com a Nova Medicina Germânica (NMG), a causa da conjuntivite é um “conflito de separação visual” que pode envolver três situações:

  1. “Perdi alguém de vista”
  2. “Estou sendo impedido de ver alguém”
  3. “Não quero ver essa pessoa”

Em todas os cenários o conflito pode envolver um bicho de estimação, porém não tem relação com objetos.

No primeiro caso, um indivíduo pode perder alguém de vista quando ele se muda para longe, sai da vida da pessoa ou falece, por exemplo. Ou quando o filho se perde e os pais o perdem de vista por um tempo. O medo de não ver alguém ou de ser impedido de ver alguém já pode ser o suficiente para ativar este conflito.

É importante ressaltar que o conflito de separação visual também pode afetar a córnea ou o cristalino. A intensidade que se vive o conflito determina o local afetado. No caso da conjuntiva (conjuntivite), a intensidade do conflito é mais leve/moderada.

A partir da 2ª Lei Biológica nós compreendemos que a conjuntivite surge quando a pessoa resolve o conflito (mesmo que de forma temporária). Ou seja, quando a pessoa finalmente vê alguém que queria muito ver ou que foi impedida de ver, ou quando ela se livra visualmente de alguém que não queria mais ver. O sintoma se torna crônico quando a pessoa sempre está vendo (ou deixando de ver) alguém.

Um exemplo comum é uma criança que sempre tem recaída de conflito quando chega na escola (separação visual da mãe/pai) e ao ver a mãe/pai após a escola entra em resolução.

A lateralidade de uma pessoa influencia no conflito que afeta a conjuntiva. Para uma pessoa destra, o olho direito tem relação com pai ou parceiro, e o olho esquerdo tem relação com a mãe ou filhos. Para uma pessoa canhota, é o oposto.

Lateralidade, na NMG, significa o seguinte:

  • Se você, ao bater palmas, posiciona a sua mão direita em cima, então você é destro(a)
  • Se você, ao bater palmas, posiciona a sua mão esquerda em cima, então você é canhoto(a)

A lateralidade destra ou canhota não tem relação com a mão que escrevemos.

Enquanto a pessoa está vivendo o conflito, a conjuntiva é ulcerada e o olho fica seco. Após a resolução do conflito, a perda tecidual é reposta e os sintomas da conjuntivite surgem, revelando o processo de reparação tecidual.

Muitas vezes, a conjuntivite é associada a alergias, pois pode surgir juntamente com sintomas de gripe, como coriza. No entanto, na NMG, nós olhamos para o conjunto dos sintomas e isso nos diz que outro conflito que afeta a mucosa nasal também está em fase de resolução (“conflito de mau cheiro”).

Caso a conjuntivite venha acompanhada de pálpebra aglutinada e com crostas, isso quer dizer que a pessoa também está resolvendo um conflito visual que afeta as glândulas lacrimais. Neste caso, o conflito é semelhante ao da conjuntiva, porém se trata de algo/objetos que foram “ignorados” por outros.

No conflito das glândulas lacrimais, a lateralidade não se aplica! Neste caso, se o olho direito é afetado isso significa que a pessoa não conseguiu “captar visualmente” algo que foi ignorado por alguém. Por exemplo, uma criança que deseja muito um brinquedo, mas os pais a ignoram. Se o olho afetado é o esquerdo, a pessoa não conseguiu “eliminar visualmente” algo que foi ignorado por alguém. Por exemplo, uma pessoa que não consegue vender os seus produtos (seus produtos foram ignorados).

Quando muitas pessoas desenvolvem conjuntivite ao mesmo tempo, como crianças de uma mesma sala ou escola, isso significa que essas pessoas viveram o mesmo tipo de conflito. Muitas vezes pode ocorrer após o volta às aulas, quando veem os colegas novamente ou se separam visualmente dos pais.

Uma pessoa, talvez mais comumente uma criança, também pode desenvolver este conflito de separação visual ao ver outra pessoa com conjuntivite, principalmente quando o aspecto visual do sintoma no outro não é tão agradável, gerando, então, o desejo de se “separar visualmente” da pessoa.

Uma vez que entendemos o que está por trás da conjuntivite e assimilamos que o processo de cura já está acontecendo naturalmente, a autocura se torna mais fácil.