Manuela Fadul – Terapeuta

Constipação

Mais conhecida como “prisão de ventre”, a constipação (ou obstipação) ocorre quando uma pessoa tem dificuldades para evacuar. Esta condição é identificada quando uma pessoa não evacua mais de duas ou três vezes na semana, sentindo-se pesada, inchada, tem dor abdominal, esforça-se muito para evacuar, evacua poucas fezes, entre outros sintomas.

De acordo com a Nova Medicina Germânica, a constipação afeta os músculos lisos intestinais e surge quando o indivíduo não consegue aceitar ou “digerir” algo, seja de forma literal (um pedaço de comida) ou figurada.

Alguns exemplos de situações que podem gerar constipação são:

  • Casos judiciais que estão rolando há algum tempo e “não avançam”
  • Pessoas que não aceitam (não digerem) certas situações (comportamentos/atitudes de outros, situações fora do controle da pessoa etc.)
  • Um contrato que demora a ser fechado
  • Algo que a pessoa não consegue finalizar, está estagnado, não consegue “digerir” nada
  • Pode ser uma pessoa que é “difícil de digerir”/aceitar

Durante a fase ativa do conflito (2ª Lei Biológica), ou seja, enquanto o indivíduo está “vivendo” a situação indigesta, ele sente cólicas locais (aumento dos espasmos musculares), porém no restante do intestino o peristaltismo desacelera, causando constipação e inchaço, porque os músculos intestinais se expandem. Na medicina convencional, essa desaceleração pode ser diagnosticada como “íleo paralítico” ou obstrução intestinal.

Quando o conflito é resolvido, os sintomas de resolução surgem: cólica intestinal (hiperperistaltismo – dessa vez ocorre em todo o intestino). No meio desta fase, a pessoa tem flatulência e cãibras locais mais fortes por um determinado período de tempo. Caso haja diarreia após as cãibras, isso quer dizer que o indivíduo também está resolvendo outro conflito que afeta a mucosa intestinal, que é um conflito de “não poder digerir ou absorver algo” unido a um sentimento de raiva (por uma pessoa, situação, comentários ou notícias difíceis de “digerir”).

Um outro olhar para a constipação é o sentimento de abandono, pois nos conflitos de abandono o nosso corpo retém líquido. O líquido, basicamente, é a fonte da vida e funcionamos similarmente a um peixe quando está fora d’água (abandonado): ele retém líquido para sobreviver por mais tempo. Desta forma, o nosso corpo retém líquido na tentativa de nos ajudar a sobreviver por mais tempo, diante do “perigo do abandono”. A constipação entra nesse conflito quando o intestino grosso reabsorve a água, causando fezes secas e duras. 

É importante ressaltar que durante a fase ativa de qualquer conflito, uma pessoa pode desenvolver constipação (2ª Lei Biológica).  Durante essa fase, a digestão fica lenta, pois estamos em “estado de alerta” devido a um “perigo” no ambiente. Raciocine da seguinte forma: um animal que vê um predador não vai pensar em evacuar, pois isto o coloca em risco de sobrevivência. De forma biológica, nós reagimos da mesma maneira. Se você está passando por um conflito, isso significa que o seu cérebro enxerga essa situação como um “perigo” e, portanto, “não há tempo para evacuar”.

Para chegar na raiz e atingir a autocura, se faz necessário analisar as circunstâncias da vida da pessoa no momento em que a constipação surgiu, principalmente quando é crônica ou ocorre com certa frequência indicando a presença de gatilhos (chamados de “trilhos do conflito” na NMG).